Unsere Geschichte beginnt vor 50 Jahren. Wir haben als „Portugiesische Katholische Mission“ begonnen, mit der Zuständigkeit für den pastoralen Dienst, der im Bistum Mainz lebenden Portugiesen (damals noch viel weniger als heute). Zurzeit sind es drei portugiesischsprachige Gemeinden im Bistum, die diese Aufgabe meistern (Mainz, Offenbach und Groß-Umstadt). In den letzten Jahren bis zu dieser Zeit, und mit dem Bewusstsein, dass viele portugiesischsprachige Katholiken im Bistum Mainz ohne pastorale Begleitung in ihrer Muttersprache auskommen mussten, wurde die Verantwortung unserer Gemeinde gestärkt und unser Name den neuen Notwendigkeiten angepasst. Wie würde ein Dichter sagen: „Unsere Sprache wurde sogar zu unserer Heimat“.
Wir verstehen uns als eine Gemeinde der deutschen Diözese Mainz die portugiesisch spricht: die in der Sprache von Camões lebt, zusammenlebt, feiert und betet. Natürlich können wir uns nicht als Insel interpretieren, die isoliert von einer uns umgebenden aber auch definierenden Welt ist. Dies bedeutet, dass wir auf Grundlage der pastoralen Prioritäten und dem religiösen Hintergrund auch von einer starken kulturellen und sozialen Ausrichtung geprägt sind. Deswegen versuchen wir, dass die Menschen in unserem Gemeindezentrum ein wenig die Atmosphäre ihrer Heimatländer finden, der gleichzeitig ein guter Startpunkt ist, um auch die deutsche Welt zu entdecken. Darüber hinaus sagt uns die Erfahrung, dass unsere Präsens es der einheimischen Bevölkerung erlaubt zu entdecken und zu nutzen, was die portugiesischsprachige Kultur zu bieten hat.
Deswegen wollen wir immer mehr eine Brücke zwischen Kulturen, Glaubensausdrücken und Zeugen der Verpflichtung in der Kirche sein. Eine Plattform zwischen zwei Sprachen, die aufhört eine Barriere zu sein, sobald wir uns als Brüder in Jesus Christus verstehen und interpretieren.
Wenn Sie einen Ort suchen, der von den Werten des Evangeliums geprägt ist und aus dem Wunsch heraus entstanden ist zu geben und anzunehmen, zu lernen und zu lehren, neue Kulturen zu entdecken und gleichzeitig die eigene Kultur und Identität zu teilen, dann scheuen Sie sich nicht uns persönlich zu besuchen und die Herausforderungen die wir Ihnen anbieten aufmerksam zu verfolgen.
Pfr. Rui Barnabé
Pfarrer
A nossa História já leva quase 50 anos. Começámos por ser a "Missão Católica Portuguesa" encarregada do serviço pastoral junto dos Portugueses residentes em toda a Diocese (bastante menos, na altura). Atualmente são 4 as paróquias que desenvolvem esta tarefa. De há uns anos a esta parte, e tomando consciência de que muitos outros católicos lusófonos se encontravam na Diocese de Mainz sem acompanhamento pastoral na sua língua mãe, a nossa Paróquia viu a sua responsabilidade reforçada e o seu nome alterado de acordo com as novas necessidades. Como diria o Poeta „a nossa pátria passou mesmo a ser a nossa língua".
Assumimo-nos assim como uma Paróquia da Diocese Alemã de Mainz que fala português: que vive, convive, celebra e reza na língua de Camões. Naturalmente que não nos podemos interpretar como uma ilha isolada do mundo que nos rodeia e que também nos define. Significa isto que, a partir das prioridades pastorais e de fundo religioso, somos também marcados por uma forte vertente cultural e social. O nosso esforço passa assim por acolher e ajudar a integrar os que chegam, tentando que no nosso Centro Paroquial encontrem um pouco da atmosfera dos seus países de origem e, ao mesmo tempo, um bom ponto de partida para descobrir também o mundo alemão. Além disso, diz-nos a experiência que a nossa presença também permite que a população autóctone descubra e disfrute daquilo que a cultura lusófona tem para oferecer.
Queremos portanto ser cada vez mais uma ponte entre culturas, expressões de fé, testemunhos de compromisso em Igreja. Uma plataforma entre duas línguas que deixam de ser barreira quando nos compreendemos e interpretamos como irmãos em Jesus Cristo.
Se procura um espaço marcado pelos valores do Evangelho, construído a partir da vontade de dar e receber, de aprender e ensinar, de descobrir novas culturas enquanto partilha a sua própria cultura e identidade, não deixe de nos visitar pessoalmente e de estar atento aos desafios que aqui lhe lançaremos.
P.e Rui Barnabé,
Pároco